Texto: Vinicius Garcia
Las Vegas aguardou com ansiedade a luta entre Vitor Belfort e Chris Weidman. O brasileiro tentava seu terceiro cinturão de UFC lutando, justamente, contra um americano que tinha no currículo quatro vitórias contra lutadores do Brasil. Após duas impressionantes vitórias sobre Anderson Silva -a segunda mais pelo terror da contusão-, Weidman chegava com muito respeito à disputa.
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| Foto: Esther Lin - MMA Fighting |
Belfort, não deixava por menos, tinha no currículo de últimas lutas, derrotas apenas para Anderson Silva e Jon Jones, as estrelas do momento. O co-evento principal do UFC 187, não esperava que a luta mais aguardada da noite seria tão rápida quanto um miojo. A espera por uma ótima luta e arrastada por alguns rounds, veio na outra luta principal da noite, entre Daniel Cormier e Anthony Johnson (Rumble).
Na luta dos pesos-meio-pesados, Cormier conquistou o cinturão da categoria apenas no terceiro round com um mata-leão. A luta teve momentos muito altos e foi muito elogiada pelos espectadores. Fato que não ocorreu muito na luta de Belfort e Weidman, pois ela não durou o suficiente.
No início da luta, Belfort atacou o americano colocando-o contra a grade e encaixando uma grande sequência de socos que demonstravam a todos que a luta poderia acabar ali. Mas, não era qualquer lutador que estava contra as grades.
O atual campeão dos pesos-médios não se abateu com os golpes do brasileiro e com certa facilidade, levou Vitor ao chão e com um ground and pound, definiu a luta por nocaute técnico aos exatos 2m53s. Sete segundos antes do miojo ficar pronto. Com a vitória, Weidman mantém o cinturão e pode ter outro brasileiro pela frente, Ronaldo Jacaré. Dana White, presidente do UFC, afirmou que o empresário do atleta brasileiro o procurou e que há chances de Jacaré ser o próximo adversário de Chris Weidman. Aguardemos os próximos capítulos.
